O Brasil conquistou nesse período os títulos do Citadino em 1941/42/46/48/49
foi também campeão Regional em 1946

O Distintivo
Em 1940 a pedido do Presidente Bento Mendes de Freitas, o Sr. Paulo Viola cria um novo distintivo para o Brasil. O distintivo não mudou muita coisa de 1940 até os dias atuais.
Originalmente o emblema continha no centro as letras GSB, de Grêmio Sportivo Brasil, o nome de fundação do clube. Só nos primeiros anos da década de 1940 o “Sportivo” foi aportuguesado para “Esportivo” e o “S” do distintivo rubro-negro foi substituído pelo “E”, ficando com a atual sigla: GEB.
Em dezembro de 2009, por uma iniciativa do Depto. de Marketing do Brasil, o brasão rubro-negro passou por uma sutil padronização técnica. Pequenas mudanças tornaram o escudo mais moderno.
Inauguração do Estádio Bento Freitas
No começo dos anos 40, o início das obras do futuro estádio
No dia 23 de maio de 1943, finalmente é inaugurado a nova casa do rubro-negro, o Estádio Bento Freitas, o estádio leva o nome de seu ex presidente que lutou muito por esse sonho, mesmo desacreditado por muitos, o local também fica popularmente conhecido como Baixada. Na inauguração, é realizado um amistoso entre Brasil e Força Luz, de Porto Alegre, o Brasil perdeu por 3x2 e o primeiro gol no novo estádio foi marcado pelo rubro-negro Birilão. Naquela ocasião, o jogo foi considerado um grande acontecimento esportivo. E a torcida , comemorou emocionada a conquista da nova casa.
Em 1947 o Brasil inaugura no Bento Freitas um novo pavilhão
O estádio Bento Freitas tem a capacidade atual para 18 mil pessoas
Nasce o Xavante
Em 1946, no clássico BRA-PEL que decidira o título do Campeonato Citadino daquele ano. O time da Baixada, que estava jogando fora de casa, foi para o intervalo perdendo por 3 a 1 e com um jogador a menos em campo já que o zagueiro Chico fuleiro havia sido expulso.
Na volta para a segunda etapa tudo parecia perdido. O técnico Teté, que comandava o Brasil naquele jogo, chegou até ameaçar tirar a equipe de campo. Mas os torcedores rubro-negros não deixaram, pelo contrário eles empurraram time para uma virada histórica. A partida terminou num impressionante 5 a 3, e o Brasil conquistou o título citadino de 1946 evitando o tri do rival. Comandados pelo médio Juvenal que foi recuado para a zaga, em uma das mais suadas e emocionantes das tantas vitórias que o Brasil já conquistou sobre o rival.
Após o apito final, da torcida vencedora não se aguentou nas arquibancadas, e enlouquecidos invadiram o gramado para comemorar levando alambrado e tudo. Vendo toda aquela euforia, quase que descontrolada, um dirigente áureo-cerúleo comparou a festa em vermelho e preto ao filme "Invasão dos Xavantes" (em cartaz nos cinemas de Pelotas na época) dizendo: "eles foram uns bárbaros ao final do jogo, pareciam uns Xavantes". A torcida do rubro-negro ignorou o tom pejorativo, assumiu o apelido e adotou a figura do Índio Xavante como mascote do clube.
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